No evangelho de Lucas 7:31-35, lemos:
E Jesus terminou, dizendo:- Mas com quem posso comparar as pessoas de hoje? Com quem elas são parecidas? Elas são como crianças sentadas na praça. Um grupo grita para o outro:“Nós tocamos músicas de casamento, mas vocês não dançaram! Cantamos músicas de sepultamento, mas vocês não choraram!”João Batista jejua e não bebe vinho, e vocês dizem: “Ele está dominado por um demônio.” O Filho do Homem come e bebe, e vocês dizem: “Vejam! Esse homem é comilão e beberrão; é amigo dos cobradores de impostos e de outras pessoas de má fama.” Mas aqueles que aceitam a sabedoria de Deus mostram que ela é verdadeira.
(BLH)
Ainda lembro do meu tempo de criança quando morava na Vila da Enasa no bairro Val-de-Cans-, bairro de Belém-Pa - dentre algumas brincadeiras de rua, duas que brincávamos que participavam meninos e meninas, ficaram marcadas na minha memória : “bomba-queiro” e “cai-no-poço”. Esta última algumas vezes era bastante engraçada, pois para sair do “poço” poderia ser: aperto de mão, abraço ou beijo na boca, ou seja, de olhos vendados apontava-se para pessoa e dizia-se: pêra, maçã ou chiclete, se disséssemos chiclete, aí era o beijo na boca, o ruim no caso dos meninos era quando era outro menino, pois queríamos beijar as meninas , achava-se graça e aí acabávamos dando aperto de mão ou abraço.
No texto em pauta, Jesus comparou a sua geração com crianças que brincavam na praça, que aí resolvem brincar de casamento, uma era o noivo, outra a noiva, um tocaria a flauta e outras deveriam dançar. Mas as crianças responsáveis por dançar não queriam brincar de casamento. Queriam brincar de Funeral. Resolvem então brincar de Funeral. Uma representaria o morto, algumas cantariam música de velório e outras chorariam. Mas as que eram para chorar não querem participar. Aí a brincadeira se transforma em confusão e discussão.
Jesus faz essa comparação vemos no texto porque os judeus se mostraram desconfiados tanto em relação a João Batista, quanto em relação a Jesus. João Batista, narizeu, vivia no deserto, comia gafanhoto e bebia mel silvestre e o acusavam de ter demônios. Jesus por sua vez comia e bebia vinho e o chamaram de comilão e beberrão e amigo de pecadores.
Essa postura não é diferente da de algumas pessoas na geração de hoje.
Pessoas dentro da igreja que se referem cristãs, quantas são inconstantes como crianças, que fazem birra, querem que a coisas sejam a sua maneira, que uma hora brincam de critãs, aí outra hora já não querem mais, ou já não estão na mesma “praça”, já foram brincar em outro pasto, crentes imaturos que não se tornam adultos, mesmo com o passar do tempo, às vezes à semelhança dos da igreja de corinto que Paulo refere não poder falar como a espirituais, mas como carnais e crianças. Nossa geração precisa amadurecer e deixar de ser criança e tornar-se adulta.
Um abraço, fica com Deus!
Aldyr
Nenhum comentário:
Postar um comentário